O problema é que a biblioteca de títulos era extremamente restrita (somente 22 games) e tudo era mostrado apenas em vermelho e preto. Além disso, o produto é extremamente feio – e jogar com o rosto colado no visor era desconfortável, causando dores no jogador depois de algum tempo. Menos de um ano após o bombástico lançamento, foi decretada a morte do Virtual Boy. O produto hoje é extremamente raro.
A Apple não é conhecida só pelos sucessos de venda, mas também pelo alto número de produtos que passaram despercebidos pelos consumidores. Alguns apresentavam preços altos demais, outros possuíam poucos softwares – ou então eram simplesmente estranhos demais.

O computador Power Mac G4 Cube foi a soma de tudo isso. A ideia era do próprio Steve Jobs, enquanto comandava a NeXT, empresa que fundou durante seu afastamento da Apple. Já o design único, de criação de Jonathan Ive, foi extremamente elogiado, mas isso não foi o bastante para alavancar as vendas.
Para começar, o aparelho de 8 x 8 x 8 polegadas não trazia um monitor próprio, ao contrário dos demais PCs da Apple – mas isso não o impediu de ser vendido por salgados US$ 1.799. Além disso, ele possuía poucos softwares embutidos. O formato de cubo, apesar de inovador, não conquistou os fãs. Com as vendas baixas, a Apple resolveu cortar a produção do aparelho e pular direto para o Power Mac G4 convencional.
Sony eVilla (* 2001 - † 2001)
O ambicioso projeto da Sony que durou apenas dois meses pode ser entendido como um pai do netbook: era um PC econômico em miniatura, com algumas funções a menos que os convencionais, mas que compensava pela mobilidade.
Vendido como um centro de multimídia, o eVilla possuía entradas para teclado e mouse, além da tela de 15 polegadas. Tinha acesso à internet via cabo Ethernet, lia emails, abria documentos de texto, vídeo e áudio, além de ter suporte a cartões de memória.
O aparelho sofreu vários atrasos antes de ser lançado, o que já não é um bom sinal. A causa do óbito? Fora as baixas vendas, a máquina não operava com eficiência e apresentou diversas falhas – era como um computador de segunda mão. Como prova do reconhecimento do erro, os donos do aparelho receberam um reembolso da Sony após a descontinuação, já que precisavam pagar pelo uso da internet.
Gizmondo (* 2005 - † 2006)
Você provavelmente não conhece esse video game portátil lançado em março de 2005, pois ele só chegou às lojas dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Suécia. Lançado pela Tiger Telematics, o console funcionava ainda como celular, câmera fotográfica, GPS e player de MP3 e MPEG 4.
A biblioteca de jogos não era vasta (14 títulos), mas contava com grandes nomes, como FIFA 2005 e SSX 3. Com tantas qualidades, por que ele deu errado? Simples: o console não era tão bom assim – e as vendas desapontaram. Em fevereiro de 2006, antes do aniversário de um ano do aparelho, ele foi descontinuado.
Além das falhas com o Gizmondo, executivos da Tiger foram acusados de relações com o crime organizado – e isso não só causou a prisão de um deles, mas também tirou a atenção dos consumidores do console, que só queriam saber das falcatruas da empresa. Para fechar com chave de ouro, o produto não só foi descontinuado, como ainda ajudou a levar a empresa à falência.
Microsoft Kin (* 2010 - † 2010)
A primeira inclusão da empresa de Bill Gates no mercado dos smartphones foi uma das mortes mais prematuras da história da tecnologia. Apenas 48 dias separam o início e o fim das vendas do Microsoft Kin.
Feito para o público jovem e com um foco na comunicação entre amigos e no uso das redes sociais, o produto parecia um sucesso no papel – afinal, essa é uma das propostas da imensa maioria dos celulares atuais. Ainda assim, tudo saiu errado
O grande problema aqui foi a falta de aceitação do público: as vendas foram restritas ao mercado norte-americano e foram péssimas, chegando a cerca de 500 unidades entre maio e junho de 2010. Um ponto positivo? Depois disso, todos os esforços da empresa foram destinados ao Windows Phone 7.
HP TouchPad (* 2011 - † 2011)
Com o iPad reinando no mercado dos tablets, desafiantes não faltam: a Motorola, a ASUS, a HP... Espera aí, a HP? Pois é, a empresa já teve um desses aparelhos no mercado. Caso você não se recorde, não se preocupe: sua fabricação durou apenas 33 dias, de julho a agosto de 2011.
Mas o erro do HP TouchPad não foi totalmente com o eletrônico em si (que também vendeu mal e teve seu preço cortado de US$ 400 para US$ 99), mas em seu sistema operacional: a empresa abandonou o uso do webOS, dando um fim também aos produtos que o utilizavam.
A tragédia é ainda maior quando lembramos que a tecnologia móvel passou a ser de interesse da companhia apenas após a compra da Palm, em 2010, por US$ 1,2 bilhões – aparentemente, uma quantia jogada fora pela HP.
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show de bola.Parabens!
ResponderExcluirValeu ae!
ResponderExcluirPoow ae ... Muito show de bola ! :D
ResponderExcluirObrigado ae!
ResponderExcluirPow cara muito show ,eu achei a melhor de todas muito legall
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